Falando sério

Em viagem à Portugal, o papa Bento XVI voltou a comentar a crise de pedofilia na Igreja Católica:
"Hoje nós vemos de uma forma verdadeiramente terrível que a grande opressão da Igreja não vem de inimigos externos, mas nasce do pecado dentro da Igreja"

A notícia se uniu à uma série de outras que foram vinculadas nos últimos dias. Pois bem, manter silêncio e omissão para uma situação como essa seria inadmissível não só da parte do papa, mas da parte de cada um de nós, católicos.

Os membros da Igreja envolvidos em tais atos merecem sim a punição por seus crimes, seja judicial ou espiritualmente falando. Uma pessoa que chega a tomar a decisão de doar seus próximos dias a Deus e ao serviço na Igreja, torna-se automaticamente exemplo para a comunidade onde atua. Tudo bem, é uma missão difícil, uma grande responsabilidade, somos todos humanos, fracos, etc. ... Mas, na boa, quem toma uma decisão como essas com certeza pensou bem antes de tomá-la. Logo, esse tipo de erro já tão monstruoso se torna pior quando ocorre por, teoricamente, pessoas-modelo de vida e fé.

Detesto pensar que estou julgando os atos de alguém, sei que não tenho esse direito, mas, já foi: vocês entendem o quanto isso choca e precisa ser discutido. Talvez se nós, católicos, cristãos ou simplesmente seres humanos, deixarmos de nos preocupar tanto com o que os outros possam fazer contra nós, não haveria tanta autodestruição de valores.

Em situações como essas nossa fé deve ainda ser mais forte, mostrar esperança na humanidade é o maior argumento que tenho para seguir na vida na Igreja. Não temos porque perder a confiança naquele que não decepciona jamais. Você já sabe quem é.

"Minha vida me ensinou que há tempo,
Que nem tudo, nem todos se perderam
A inocência é boa pra quem sabe amar..."
(No Meu Coração - Rosa de Saron)

Valeu!

Davi Ferreira

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