Assistimos pela televisão, chocados, à sucessão de boletins informativos, atualizando as notícias que o mundo acompanha, que repercute. Vidas se perderam, não entendemos, não aceitamos. Ainda há humanidade entre nós...
Uma carta. Em meio ao pecado, o pedido de perdão. No transe da sede por morte, frases de cunho religioso. Especulações dos mesmos noticiários que acompanhamos sugerem este ou aquele segmento de fé. E estes mesmos noticiários recontam, ainda que por flashes vagos, a história de um ex-estudante. Mais uma vida encerrada antes dos 25 anos, levando consigo outras vidas inocentes, indefesas, aterrorizadas.
"Preciso de visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz..."
(trecho da carta de Wellington Menezes de Oliveira)
Ouvimos por aí os comentários. A tragédia, o assassino, a crueldade, a morte, os tiros, a covardia... E é um importante ponto a frase acima, extraída da carta escrita pelo próprio Wellington: a figura responsável pela tragédia. Pitoresco contraste: todos, vítimas ou não, direta ou indiretamente envolvidos com o fato trágico, são irremediavelmente humanos. Teoricamente irmãos. Diferentes, não desiguais. Mas a pergunta fica: por que nos destruímos uns aos outros? Ainda devemos ter esperança em nós mesmos? Um pedido desesperado de quem, provavelmente, perdeu as esperanças em si mesmo e espera que alguém tenha compaixão... espera que Deus tenha misericórdia...
Olhar de frente, tocar no íntimo. A violência do episódio comove, revolta, leva as emoções à flor da pele. Ao mesmo tempo, tudo se mostra tão humano quanto nós, tão imperfeito quanto nós. É pedir perdão por algo planejado, por algo executado já com prévio pedido de absolvição. Paradoxo, dissimulação, descompasso, fraqueza, contradição?
Um chamado à reflexão, ao pensar a que ponto chegamos. Os olhos frios - embora realistas dos noticiários lançam os dados, jogam as cartas. Informações aos montes por aí. A proposta agora é a reflexão, é a necessidade que temos de acreditar no que sentimos, mais que isso, a necessidade que temos de ainda sentir algo.
E não se perder em pensamento vãos. Não se deixar levar pela incerteza da vida, do sentido que ela tem. É Deus que nos fez estar aqui. Então agora é dar valor a ela, e fazer valer a pena o livre-arbítrio que Ele nos deu.
ResponderExcluirParabéns pelo post.
Apenas uma palavra...
ResponderExcluirFERAAAAAAAA
precisarmos ser garimpeiros da alma humana para descobrimos as suas mas belas pedras preciosas que estão escondidas dentro deles.pois somos imagem e semelhança de DEUS!!!!!!!!
ResponderExcluir(Ricardo discípulo da comunidade católica Rainha da Paz)
temos que ser garimpeiros da alma humana para descobrimos as pedras preciosas que estão escondidas dentro delas;pois somos imagem e semelhança de Deus!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluir(Ricardo discípulo da comunidade católica Rainha da Paz)