
Muitas vezes o que vemos como liberdade é mais uma prisão, uma privação do nosso direito de ser nós mesmos. Surge na tv uma nova modinha e - batata! - lá estão os jovens que se dizem livres, desempedidos, modernos, etc. etc. se entregando às ordens disfarçadas de moda no seu jeito de se vestir, falar, se relacionar.
Ainda dizemos que não devemos nada a ninguém. Mas, na boa, quantos e quantos você e eu já não conhecemos por aí que, se não estiver na sala de cinema no dia da estreia, se não tiver o celular, o mp-lá vai pedrada, a calça, o tênis, o papel higiênico que o galãzinho e a garotinha rebelde da vez disseram que é o melhor - adeus! Lá se vão os "quase adultos bem resolvidos e independentes" entrar em depressão, chorar 'litros' por não atender ao chamado dessa turminha. E todos são livres, certo?
Errado. Deixar que algo ou alguém influencie minha vida é me autopunir, privando-me do simples direito de escolher o que é melhor para mim. Pior, os "feitores" dessa escravidão moderna não estão simplesmente nem aí para se você vai ou não vender sua cama para comprar o último disco.

Deixando esse assunto para depois - já me vem à mente um outro texto sobre isso mais tarde -, fica para hoje a reflexão. O que será que prende você hoje? Por que deixar isso acontecer? O valor de sua vida e de sua liberdade com certeza é maior do que tudo o que a mídia ou que qualquer outra pessoa tentem impor.
Falou e disse Davi... Como sempre suas reflexões são dignas de um grande Sábio.
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