Ponto e vírgula

Volta e meia, nos deparamos com aquela clássica luta entre o bem e o mal, entre o mocinho e o vilão, etc. Claro que na real, ninguém sai por aí com seus sabres de luz coloridos indicando de que "time" faz parte.


Em O lado oculto da lua - Transformers 3, porém, temos uma luta essencial entre "jogadores do mesmo time". Não querendo estragar a surpresa do filme, mas o que me chamou a atenção foi esse momento em que dois, teoricamente "aliados" travam uma batalha.


Deixando agora de lado os robôs e os carros superdesenvolvidos, partimos para aquilo que vivemos de verdade e todo dia. Somos muito mais que meros personagens ficcionais, nossa vida não dura os 120 minutos de um filme ou os sete meses de uma novela, e por isso mesmo não podemos ser reduzidos a x ou y.

"Rá! Então é perfeitamente aceitável que, de vez em quando, façamos uma maldadezinha para justificar esse dualismo?" Preciso responder? Pois bem, lá vai: CLARO QUE NÃO! O que quero passar aqui é que a perfeição não nos cabe, jamais poderemos nos tornar imunes ao mal, nem imunes a qualquer coisa que seja de bondade. Estes termos funcionam muito melhor nas novelas...

Confuso? Talvez, mas com certeza motivador, antes de mais nada! Por incrível que pareça, ainda encontro por aí gente que se acha o subsolo do poço, perda total e ponto. Mas o que muitas vezes acabam esquecendo, é que de tantas coisas que saem, bem... "erradas" nas suas vidas, até o tal do ponto entorta e vira uma vírgula! Aquela frase clássica:"Quem se define se limita" merece ser tocada aqui também. Não precisamos nos limitar pelos rótulos criados por nós mesmos. O que somos já foi definido antes de qualquer coisa, não é competência nossa, ora bolas!

Claro que isso não é motivo também para deixarmos a vida afrouxar. Perfeição, bondade no sentido comercial da palavra, é utopia para nós. Porém, é dentro de nossos limites que podemos procurar viver essa santidade, e você há de concordar que uma santidade que vence seus próprios limites (olha a luta dos autobots de novo ae!) é muito mais bonita, muito mais valiosa.

Se não somos, irremediavelmente de todo mocinhos ou vilões, é porque temos em nós Alguém que faz estes pontos finais se tornarem vírgulas, este "por que?" se tornar "por que não?" e esta vida ter muito mais sentido...

Segue vídeo da música "Perto, Longe ou Depois" (Rosa de Saron) para refletir:



Valeu!
Davi Ferreira

3 comentários:

  1. Temos a tentação de parar naquilo que já foi definido, na 'certeza da ressurreição'. Mas é preciso "sair das nuvens da transfiguração" pra viver esse amor com os pés no chão, pois "uma fé sem obras é uma fé morta". E é nessa vivência que temos o desafio a cada instante de estarmos firmes na fé ou nos rendermos às tentações que nos desviam na meta principal.

    Só VIVENDO as coisas do Alto aqui é possível mudar, transformar pontos em vírgulas!

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  2. Nem tudo está acabado, não podemos parar... não podemos deixar que o mal e o mau vença...


    Gostei do tema, Deus abençoe!

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  3. Gostei muito do blog e do artigo,
    já estou seguindo o blog...
    continuem a levar a boa nova do Cristo a quem precisa.
    aproveito e faço o convite, de visitarem meu blog:
    andersonribeiro18.blogspot.com
    e se gostarem serem também seguidores.
    Abraço,
    Paz e bem.

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